terça-feira, 9 de abril de 2013

TOC - Transtorno Obsessivo-Compulsivo


Manias, idéias absurdas que não se consegue evitar, comportamentos compulsivos...


As características essenciais do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) são obsessões ou compulsões recorrentes e suficientemente graves para consumirem tempo ou causar sofrimento acentuado à pessoa. Leigamente, diz-se que a pessoa tem várias manias esquisitas ou estranhas, mas, normalmente, o próprio portador de TOC sabe que suas manias, obsessões e/ou compulsões são excessivas ou irracionais.

Para entender melhor, vamos começar definindo melhor o que são as obsessões e as compulsões:

Obsessões são pensamentos ou idéias (p. ex. dúvidas), impulsos, imagens, cenas, enfim, são atitudes mentais que invadem a consciência de forma involuntária, repetitiva, persistente e normalmente absurdas. Essas idéias obsessivas são ou não seguidas de rituais destinados a neutralizá-los, as compulsões.
Os pesamentos obsessivos são experimentados como intrusivos, inapropriados ou estranhos pelo próprio paciente, o que acaba causando mais ansiedade e desconforto emocional. A pessoa tenta resistir a esses pensamentos, ignorá-los ou suprimi-los com ações ou com outros pensamentos, mas sempre, o próprio paciente reconhece tudo isso como produto de sua mente e não como se fossem originados de fora (como ocorre na esquizofrenia).

Compulsões são comportamentos repetitivos (p.ex.lavar as mãos, fazer verificações, fechar portas 4 vezes), ou atos mentais (rezar,contar, repetir palavras ou frases) que a pessoa é levada a executar em resposta a uma obsessão ou em virtude de regras (auto impostas) que devem ser seguidas rigidamente.
Os comportamentos ou attudes mentais compulsivas são destinadas a prevenir ou reduzir o desconforto gerado pela obsessão, ou prevenir alguma situação ou evento temidos. Como dissemos, o próprio paciente percebe que essas atitudes não possuem uma conexão realística ou direta com o que pretendem evitar, ou que são claramente excessivas, mas essa crítica não é suficiente para inibir a compulsão.

A intromissão indesejável de um pensamento no campo da consciência de maneira insistente e repetitiva, reconhecido pelo indivíduo como um fenômeno incômodo e absurdo, é denominado de Pensamento Obsessivo.

As Obsessões estão tão enraizadas na consciência que não podem ser removidas simplesmente por um aconselhamento razoável, nem por livre decisão do paciente. Elas parecem ter existência emancipada da vontade e, por não comprometerem o juízo crítico, os próprios pacientes têm a exata noção do absurdo de seu conteúdo mental. Em maior ou menor grau, as Idéias Obsessivas ocorrem em todas as pessoas, notadamente quando crianças. Com o amadurecimento do Sistema Nervoso Central as pessoas normais vão deixando a maioria das Idéias Obsessivas.

As Idéias Obsessivas que normalmente as pessoas costumam ter, sem que sejam consideradas pacientes de TOC, podem aparecer, por exemplo, como uma musiquinha conhecida que não sai da cabeça, ou a idéia de que pode haver um bicho debaixo da cama, ou que o gás pode estar aberto apesar da lógica sugerir estar fechado. Em crianças aparecem como um certo impedimento em pisar nos riscos da calçada, uma obrigatoriedade em contar as árvores da rua ou os carros que passam, etc. Estas idéias obrigatórias, quando exageradas e causadoras de significativa ansiedade ou sofrimento, constituem quadro patológico.

É muito freqüente também a existência de Idéias Obsessivas sobre um eventual impulso suicida, como por exemplo, a idéia de ter um impulso incontrolável e saltar da janela de edifícios altos, ou ser acometido subitamente por impulsos de agressão e ferir pessoas, principalmente os filhos.

Neste último caso, a obsessão está justamente em acreditar que, diante de um mal estar súbito, a pessoa venha a perder o controle e executar, impulsivamente, aquilo que sugere tais idéias mas, ao contrário do que podem pensar algumas pessoas, o paciente com TOC não realiza esses atos, apenas tem medo de vir a fazer.Normalmente os atos compulsivos envolvem atitudes de higiene, como por exemplo, lavar as mãos, limpar coisas metodicamente, ou atitudes de contar, conferir, arrumar. Outras vezes, implicam em tocar ou olhar objetos de maneira ritualística.

Estudiosos delimitam quatro padrões sintomáticos principais do Transtorno Obsessivo-Compulsivo pela ordem decrescente de frequência.

1- Obsessão de contaminação, seguida de banhos, ou da higiene das mãos, ou atitudes mais esdrúxulas. O objeto temido é difícil de evitar, como o pensamento sobre urina, fezes, contaminação microbiana, feridas, doenças, sujeira em geral e a compulsão envolve banhos e limpeza. Tais pacientes podem auto-produzir escoriações pela forma exagerada com que se lavam e escravizam-se pelo ritual absolutamente rígido do ato de limpeza. Este é o padrão sintomático mais comum.

2- A obsessão da dúvida seguida da compulsão para verificação é o segundo tipo mais encontradiço. A obsessão de ter negligenciado a prevenção do perigo, como por exemplo, ter deixado o gás aberto, o ferro de passar ligado, a porta da frente destrancada, a torneira aberta, as gavetas e portas semi-abertas, etc., determina complicados mecanismos de verificação e reverificação obrigando o paciente a voltar várias vezes ao mesmo local. Várias são as situações onde o indivíduo obsessivo é incomodado por sentimentos de culpa por ter negligenciado alguma coisa, daí a falsa impressão do perfeccionismo e meticulosidade.

3- Em terceiro lugar vem os pensamentos obsessivos meramente invasivos de temática extremamente variável; pensamentos libidinosos e obscenos dirigidos à objetos de veneração e respeito (santos, mãe, crianças, filhos), agressões que o indivíduo considera condenável. Por ter consciência destes pérfidos pensamentos habitando o seu psiquismo a ansiedade experimentada chega a ser insuportável.

4- A lentidão obsessiva ou pensamento persistente de criteriosa meticulosidade na execução das atividades corriqueiras transformando cada atividade quotidiana numa verdadeira liturgia de perfeição e ordem. As coisas têm que ser feitas assim ou assado e, na dúvida de terem saído imperfeitas são meticulosamente repetidas. As tarefas do dia-a-dia tornam-se demasiadamente morosas e de realização extremamente complexa e cansativa.





Fonte:
Ballone GJ - Transtorno Obsessivo-Compulsivo - in. PsiqWeb Internet, disponível emhttp://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2007

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Ansiedade

O que é Ansiedade?


O termo "ansiedade" tem várias definições nos dicionários não técnicos: aflição, angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza, relação com qualquer contexto de perigo, entre outros.
Levando-se em conta o aspecto técnico, devemos entender ansiedade como um fenômeno que ora nos beneficia, ora nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, e que tornar-se patológico, isto é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal).
A ansiedade estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações.

Causas

Os transtornos de ansiedade são doenças relacionadas ao funcionamento do corpo e às experiências de vida.
A pessoa pode se sentir ansiosa a maior parte do tempo sem nenhuma razão aparente ou pode ter ansiedade apenas às vezes, mas tão intensamente que se sentirá imobilizada. A sensação de ansiedade pode ser tão desconfortável que, para evitá-la, as pessoas deixam de fazer coisas simples (como usar o elevador) por causa do desconforto que sentem.

Manifestações

Cerca da metade das pessoas com ansiedade sofrem principalmente de sintomas físicos, normalmente localizados nos intestinos e no peito. Conforme a sintomatologia, a ansiedade pode ser classificada em vários transtornos, mas sempre quando há um grau patológico, definido como aquele que causa interferência nas atividades normais do indivíduo.

Os sintomas são muitos, no entanto segue aqui os mais comuns:

• Intensificação e afluência de alergias
• Tremores
• Dores de costas
• Rigidez
• Inflamações
• Espasmos
• Imobilidade
• Palidez, falta de cor, enrubescimento
• Mudança de temperatura de corpo – Descida ou subida abrupta
• Dores no peito
• Necessidade de açúcar, doces, ou chocolate
• Sensações de ardor
• Fadiga crónica
• Dificuldade em falar e andar
• Excesso de energia, muita agitação
• Contracções musculares, tensão e Dores Musculares Persistentes
• Palpitações
• Sensação de que se está a cair
• Necessidade frequente de urinar
• Frio
• Dormência e formigueiro, perda de sensibilidade
• Dificuldade em respirar
• Tonturas
• Redução da capacidade auditiva
• Despersonalização
• Pensamentos, melodias, conceitos persistentes
• Vazio emocional
• Engasgue
• Náuseas
• Falta de apetite ou de paladar

Diferenças entre depressão e tristeza

Por Nazaré Lima da Silva

Tristeza é o que uma pessoa sente ao passar por um luto ou sofrer outros tipos de perdas como: um namoro, casamento, emprego, etc. Ou seja, sentimentos de tristeza geralmente são reações a acontecimentos da vida que passam com o tempo e não impedem a pessoa de viver normalmente.

Porém, se essa tristeza impede o funcionamento normal no dia-a-dia ou então estiver causando um grande sofrimento, a situação precisa ser vista com maior cuidado. De qualquer modo, esse sentimento é um sinal de perturbação no estado de harmonia e equilíbrio do organismo, que pode ser o início de uma doença.

É importante lembrar que a depressão ou tristeza não é um defeito de caráter ou de personalidade. Não é sinal de fraqueza. Não é falta de força de vontade para superar suas dificuldades, e ninguém fica deprimido como uma punição por ter feito "algo de ruim" - uma interpretação errada bastante comum.

A depressão afeta o humor, e na maioria das vezes é experimentado como tristeza, depressão, melancolia, preocupação e desesperança.

Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais, tais como:

  • Perda de energia ou interesse
  • Humor deprimido
  • Dificuldade de concentração
  • Alterações do apetite e do sono
  • Lentidão nas atividades físicas e mentais
  • Sentimento de pesar ou fracasso
Outros sintomas que podem aparecer também são: pessimismo, dificuldade de tomar decisões, dificuldade para começar a fazer suas tarefas, achar que não vale a pena viver; desejo de morrer, chorar à toa, sensação de que nunca vai melhorar, desesperança, dificuldade de terminar as coisas que começou, persistência de pensamentos negativos e queixas frequentes entre outros.

Depressão

• É uma doença com vários graus de complexidade, que precisa ser tratada com profissionais
especializados;
• Tem sintomas constantes e diferenciados;
• Provoca dificuldades para desenvolver tarefas cotidianas;
• É difícil identificar o motivo do desânimo e da tristeza;

Tristeza

• Não é uma doença e tende a desaparecer espontaneamente, com o passar do tempo;
• É um estado emocional transitório;
• Não interfere na rotina da pessoa;
• Tem causas facilmente identificadas, como uma desilusão amorosa ou a perda de um ente querido;

domingo, 18 de março de 2012

Atendimento em Santana - São Paulo


Agora estou atendendo em um consultório em Santana, próximo ao metrô, no endereço Rua Banco das Palmas 56, maiores informações pelo telefone (11) 9 4929-2873, ou pelo e-mail nazarelimas@gmail.com Nazaré Lima da Silva

domingo, 12 de junho de 2011

Palestra de Auto-estima na Ala Saracuruna

No sabádo ás 15:30 ocorreu a palestra sobre auto-estima organizada pela liderança da Sociedade do Socorro da Ala Saracuruna, a palestra com duração de duas horas abordou temas como, diálogo interno construtivo, desenvolver amor própio, definição de auto-estima e caracteristicas de pessoas com baixa auto estima.
A palestra foi um sucesso entre membros e não membros da ala com bastante envolvimento do público presente.
Gostaria de agradecer a liderança local e em especial ao bispo Cláudio e a liderança da Sociedade do Socorro para que a atividade fosse um sucesso.

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